Wednesday, June 20, 2007
Tuesday, June 19, 2007
Ai a QUERCUS...

Thursday, June 7, 2007
A Turquia, e os seus petizes…

O “Comité da União e Progresso”, normalmente conhecido por “Jovens Turcos”, foi uma facção que, já perto do fim do Império Otomano, em 1908, tomou o poder em Istambul. Este grupo tinha o objectivo de transformar o Império num estado unificado, baseado nos padrões ocidentais. A sua estratégia passou por enfatizar a política secular e o nacionalismo, em detrimento do Pan-Islamismo (movimento religioso e político que procura reunir num só estado todos os povos de religião muçulmana), estimulada pelo líder deposto, o Sultão Abd al Hamid II.

Um conhecido “Jovem Turco” foi Kemal Atatürk, que viria a ser fundador da República da Turquia, em 29 de Outubro de 1923. Apesar de formalmente ter sido instituída uma democracia, Atatürk era, na prática, um ditador, ainda que moderado. Admirador de alguns aspectos da Itália fascista e da Rússia comunista, foi, acima de tudo, um nacionalista turco militante.
Intelectocracia

A Intelectocracia mais não é do que o poder entregue aos intelectuais, ou pessoas de grande cultura. Existe apenas no plano teórico, já que nunca foi realmente institucionalizada.
Fontes: Dicionário Priberam; Nova Enciclopédia Larousse; Wikipedia
Saturday, June 2, 2007
Visão n.º 743 - Políticos no Divã

Transcrevo:
"Exmos. Srs.,
A revista Visão merece-me o maior respeito. Elogio a forma como, ao logo dos anos, tem feito jornalismo de uma forma criteriosa e imparcial. É por isso, que não posso deixar de lamentar a forma como é publicado um artigo em que se traça o perfil psicológico de algumas das figuras políticas mais destacadas do nosso país, e se chega ao cumulo de se afirmar que o Sr. Primeiro Ministro, o Eng.º José Sócrates, “noutro contexto histórico, teria características para ser ditador”, tudo isto, segundo me apercebo, com base na avaliação psicanalítica da imagem pública do Chefe de Governo, o que não me parece ser coerente, até a nível científico.
Atentamente,
Dino M. V. Soares"
ACREDITO NA FERROVIA

É bem verdade que no período antecedeu a construção da Ponte Vasco da Gama, fui um acérrimo defensor da construção dessa segunda travessia a partir do Barreiro. A minha posição assentava essencialmente no seguinte: seria menos dispendioso em termos económicos, e o impacte ambiental poderia ser minimizado relativamente à solução encontrada, visto que em relação ao nosso concelho não se punha, de uma forma tão vincada, a questão do potencial efeito nefasto sobre o ecossistema da Reserva Natural do Estuário do Tejo. Mas a verdade é que essa ponte é hoje uma realidade, e qualquer análise, feita pelo Governo, ou por quem quer seja, não pode ser alheia a esse facto!
Actualmente, será exagerado exigir a construção de uma terceira rodovia sobre o Rio Tejo, numa posição tão próxima às já existentes? Eu digo que sim! Poderia, esta rodovia, vir a ser sinónimo de um desenvolvimento considerável para o Município Barreirense? Eu digo que não! Porque não entendo por desenvolvimento a construção irracional e desenfreada, e especulação imobiliária selvática, que é o que acontece no Montijo, por exemplo. Desenvolvimento está, quanto a mim, directamente relacionado com a qualidade de vida que é possível proporcionar aos cidadãos. Será vantajoso aumentar o número de habitantes à custa de possíveis desastres urbanísticos e ambientais? Aumentar o número de veículos e o volume de gases expelidos por estes automóveis no centro da cidade, conferirá bem estar às nossas gentes, situação que será agravada pela confluência da utilização desta via pelos utentes dos concelhos vizinhos, como Moita e Palmela? Digo novamente que não! Haverá quem alegue que “o desenvolvimento do Barreiro foi feito à custa da implantação de indústria química, responsável por emissões gasosas brutais, e que esse foi um preço que tivemos que pagar”. Mas não é menos verdade que o mundo de lá para cá presenciou um desenvolvimento científico enorme, e com ele a consciência ambiental que não existia. A utilização de transportes públicos é reconhecidamente um comportamento que reduz significativamente as emissões de dióxido de carbono, minimizando, consequentemente, o efeito de estufa.
Por tudo isto, considero que a opção por uma ponte com valência exclusivamente ferroviária, será a solução mais acertada. Acredito que a população do Barreiro é responsável! Acredito que podemos ser um exemplo a nível nacional, de como é possível o desenvolvimento, e a incrementação da qualidade de vida, potenciando a utilização de transportes públicos. Não me esqueço que uma ferrovia, que permita a circulação dos comboios convencionais, dos comboios de mercadorias, e do TGV, poderá vir a ter um papel decisivo da reabilitação da Quimiparque, como parque industrial/empresarial que possa atrair os melhores projectos e investidores, e até constituir-se como uma plataforma logística central no plano regional, ou mesmo nacional, que seriam, sem qualquer dúvida, uma forma de criar mais emprego. Acredito que estas serão as verdadeiras mais valias de uma ligação Barreiro – Lisboa. Dotar a futura ponte de uma componente rodoviária, para além da ferroviária já confirmada, será perder mais uma oportunidade para “pensar global, actuar local”.
Acredito na ferrovia!